Daron Acemoglu, Simon Johnson e James Robinson demonstraram como sociedades com princípios de direito fracos e instituições que exploram a população não conseguem gerar crescimento nem melhorias
O Prêmio Nobel de Economia deste ano reconheceu os economistas Daron Acemoglu, Simon Johnson e James Robinson, que destacaram em suas pesquisas a importância das instituições inclusivas para o desenvolvimento econômico sustentável. As conclusões dos premiados mostram que sociedades com instituições que exploram a população, chamadas de "instituições extrativistas", não prosperam. Ao contrário, quando instituições sólidas promovem o bem-estar coletivo, o crescimento econômico e social é garantido a longo prazo.
Para a coordenadora nacional do Brasil 2044, as noções difundidas pelos economistas vem ao encontro das ideias defendidas pela iniciativa do partido União Brasil. "Instituições públicas que atuam com integridade, transparência e eficácia são a base para que os direitos do cidadão sejam respeitados, os recursos públicos sejam bem aplicados e o ambiente de negócios seja favorável ao desenvolvimento econômico sustentável com políticas ESG”, destacou Mila.
As pesquisas dos laureados explicam como a colonização europeia criou dois tipos principais de instituições: em alguns territórios, as colônias eram focadas na extração de recursos e exploração da população local, criando sistemas que beneficiavam apenas um pequeno grupo de pessoas. Em outros, os colonizadores criaram estruturas econômicas e políticas voltadas para o benefício de longo prazo, resultando na criação de instituições inclusivas que fomentaram o desenvolvimento.
Essa divisão explicaria a disparidade econômica entre países até hoje. Onde foram estabelecidas instituições inclusivas, há crescimento econômico e melhores condições de vida para a população. Em contraste, regiões com instituições extrativistas permanecem estagnadas e presas a ciclos de pobreza. Por isso, fortalecer as instituições atualmente tem um papel fundamental no futuro dos cidadãos e no desenvolvimento dos países.
As instituições inclusivas, segundo os pesquisadores, criam um ambiente propício à inovação, à educação e à justiça social. Elas permitem que as sociedades avancem, promovendo a participação democrática e garantindo oportunidades iguais. Em democracias saudáveis, a força das instituições é a chave para garantir direitos, promover políticas públicas eficazes e assegurar um futuro próspero para todos.
Nas cidades, o fortalecimento das instituições tem um impacto ainda mais direto. Ao garantir políticas públicas eficientes, podemos melhorar a infraestrutura urbana, aumentar a inclusão social e reduzir desigualdades. Além disso, com instituições fortes, podemos planejar e gerir melhor o desenvolvimento sustentável, promovendo um crescimento equilibrado e que beneficie toda a população.
No Brasil 2044, acreditamos que o fortalecimento das instituições é essencial para construir um Brasil mais justo e próspero. Estamos desenvolvendo políticas públicas orientadas por eficiência, transparência e justiça, com o objetivo de melhorar a vida de todos os brasileiros e garantir um crescimento sustentável.
Essa transformação só será possível com a participação de todos. Cidadãos, líderes e instituições precisam trabalhar juntos para alcançar um futuro melhor. Participe do Brasil 2044 e contribua para a construção de um país mais forte, com instituições que promovam oportunidades para todos. Clique aqui e saiba como montar um time de inovação política na sua cidade.
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